A dor na região cervical é comum entre os brasileiros, cerca de 55% dos brasileiros sofrem com esses sintomas. Em algum momento da vida 12% das mulheres e 9% dos homens acabam tendo Cervicalgia Crônica
A patologia em si tem um quadro doloroso e uma variedade de causas desde a uma noite mau dormida até uma lesão séria de pescoço. Tipicamente é um resultado de uma contratura muscular, geralmente de origem assimétrica, desviam a cabeça mais pata o lado mais acometido.
As contraturas duram em torno de uma semana, se acaso persistir os sintomas pode haver outras manifestações associadas.
O pescoço é responsável pelos movimentos da cabeça em relação ao resto do corpo. Uma vez que os olhos e os órgãos vestibulares são localizados na cabeça. As informações vindas dos mecanorreceptores das estruturas do pescoço são cruciais para interpretar os dados vestibulares e para controlar as funções motoras que dependem das informações visuais. Com todos esses artifícios a Cervicalgias pode acarretar consequências muito séria ao indivíduo.
A maior incidência ocorre em pessoas de meia idade, e as mulheres são as mais afetadas que os homens.
Fatores primordiais
- Trabalho repetitivo
- Longos períodos de flexão cervical
- Estresse aumentado no trabalho
- Tabagismo
- Traumatismo prévios do pescoço e ombros
- Má postura
- Obesidade e fraqueza abdominal causando um desiquilíbrio em toda coluna vertebral
- Estresse e tensões emocionais que aumentam a tensão dos músculos tornado os mais propensos à contratura resultando em rigidez e dor.
- Envelhecimento da musculatura
- Lesões por acidentes
A fisiopatologia desta doença não é esclarecida pois existem evidencias de distúrbios do metabolismo oxidativo e níveis elevados de substâncias que provocam dor na região cervical. A dor cervical ou cervicalgia se assovia também com s alteração da coordenação dos músculos cervicais e a deteorização da propriocepção do pescoço e dos ombros. As evidencias sugerem que estes fenômenos são ocasionados pela dor.
Para entender melhor as lesões cervicais citarei a lesão em chicote.
“Um movimento brusco e forçado da cabeça ou pescoço em qualquer direção e sua reação na direção contraria é conhecida como “lesão em chicote” – é uma lesão em hiperextensão ou hiperflexão que afeta os músculos e ligamentos do pescoço gerando lesões que causaram dor, limitação funcional e comprometimento neurológico em casos graves.
A causa mais comum dessa lesão é o acidente automobilístico. Quando a dor e prolonga ou há sinais neurológicos, como alterações de sensibilidade e/ ou de força muscular por templo, infecções de coluna, compressão da medula espinhal, tumores, fraturas e outras patologias podem ocorrer. Os sintomas mais comuns neste caso são:
- Atitude de defesa e rigidez dos movimentos
- Alteração da mobilidade do pescoço
- Dor durante a palpação muscular do pescoço podendo também acometer a região do ombro
- Em casos mais graves irradiando para o membro superior
O uso de anti-inflamatórios, analgésicos, corticoides e relaxante muscular podem ser utilizados para melhorar o quadro. A fisioterapia é um importante aliado no tratamento tanto nos casos agudos como nos casos crônicos, pois existe métodos adequados para cada estágio das lesões.
A Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva e Reeducação Postural Global associadas com técnicas especificas com alongamento e/ou relaxamentos em posturas apropriadas. Num primeiro momento podemos utilizar tratamentos passivos com calor ou gelo, ultrassom, ondas curtas, tens, e entre outras terapias que visam o alivio do quaro doloroso reduzindo o espasmo muscular, aumentando o fluxo sanguíneo e acelerando o processo de cura.