É notável o contínuo crescimento da população idosa em nosso país e em todo o mundo. Nesse sentido, a relação entre atividade física, qualidade de vida e envelhecimento é cada vez mais discutida e analisada na atualidade, e é praticamente um consenso entre os profissionais da área da saúde que um estilo de vida ativo é fator determinante para um envelhecimento com qualidade.
Atualmente, diferentes possibilidades de prática de exercícios físicos são oferecidas, com inúmeros objetivos, orientações e métodos. Uma delas é o Método Pilates, atividade que vem consolidando-se e tornando-se popular entre a comunidade idosa.
O método Pilates tem se mostrado uma ferramenta importantíssima nesse quesito, pois inova ao criar consciência corporal, fortalecer e alongar. Como já dizia Joseph Pilates, “um jovem sem flexibilidade é um velho. Um velho com flexibilidade é um jovem”.
E tal flexibilidade e alongamento, adquiridos ao se praticar o método, cooperam para uma melhora de todo o sistema motor e biomecânico do idoso, restabelecendo antigos movimentos que, com o passar dos anos, tornaram-se praticamente impossíveis de serem realizados.
Pelo fato de o método poder ser adaptado a qualquer indivíduo, seus prós são múltiplos e variados ao ser praticado por idosos. Entre eles estão pouco impacto nas articulações, movimentos lentos, pouca repetição de exercícios, priorização de alongamento e fortalecimento muscular. Ou seja, os riscos de lesões se praticados com profissionais qualificados durante a prática são praticamente nulos.